sexta-feira, 24 de julho de 2009

Amanhecer em Julho

"Apaguei a luz do meu quarto
Pra ficar com você dentro de mim
Quando parei de olhar pro céu,
Vi em que estrada te perdi
E apaguei a luz do meu rastro
Pra não saber do caminho onde eu passo
Vivendo de coisas esquecidas e lembradas
Não pude ver meu futuro nos seus olhos escuros
Então fiquei com você pra sempre abraçada
Até acabar a madrugada e amanhecer em julho."

Ana carolina e Flávio Venturini

sábado, 18 de julho de 2009

Amor demais


Eu o amo tanto, que no meu coração não há mais espaço
Eu lhe sufoco com os meus beijos e abraços quentes e guardados

Minh'alma faz festa quando te ver, quando escuta a buzina dos eu carro ou simplismente ao tocar do meu telefone.


Eu sou tão dependente de você

Como o mar é dependente do céu

Como a terra é dependente do ar

Como o ser humano tem a necessidade de amar.


Eu não sei o significado de solidão, pois a paixão que nos envolve é a mesma que nos conforta

Eu sei que quando eu estiver fora do compasso da nossa relação

Você me colocará no eixo com o simples doce beijo

Que me presentei todos os dias das nossas vidas.



Escrito por Nathália Rodrigues

Lembrança do que eu Fui



Eu fui o que você foi
Fui o seu passado, presente, futuro e o seu mundo
Lutei contra tudo e todos para lhe ter
E hoje o único reconhecimento que eu tenho é uma mísera fresta no seu coração.


Ainda lembro dos traços do seu rosto, do gosto do seu veneno

Suas juras secretas e cartas de amor guardo em recordações frias e dolorosas

Estou caminhando em uma estrada pedregosa, cheia de percursos e sem volta

Mas com tudo isso, ainda sim fico feliz por você existir!




Escrito por Nathália Rodrigues

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Adoro te adorar


Adoro o seu sorriso meio de lado, meio discreto, meio descarado
Adoro o timbre da sua voz, atormentando a minha cabeça quando eu olho à estrela mais brilhante

Adoro o seu olhar penetrante, acompanhado do seu jeito elegante

Adoro o compasso do seu corpo no meu corpo de um jeito tão belo, tão formoso.


Você é o meu implacável, impossível, invensível, inesquecível e eterno amor.


Estou escrevendo-lhe essa carta com todo o meu amor e ardor que você plantou no meu coração, e se for possível escute aquela velha canção que até hoje embala dois corações embreagados pela paixão.


Escrito por Nathália Rodrigues

Cansei


Eu sempre te ajudo
Sou teu porto seguro
Resolvo seus problemas
Vivo o meu dilema
Sou o teu amigo
Te livro do perigo
Até te escrevi um livro

Mas chega!

Agora eu quero é o perigo
Não quero mais ser o seu abrigo
Não quero mais o teu carinho
Cansei de morar contigo
Eu quero caminhar sozinha
Eu quero traçar a linha imaginária da vida

Eu quero fugir de ti e dessa agunía
Eu quero só por um momento escutar a sinfonia
Contar os passos junto aos pássaros
E no final lhe dá uma melodia que retrate a vida de uma forma colorida.

Escrito por Nathália Rodrigues

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Velha Roupa Colorida


"Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer
Nunca mais teu pai falou: "She's leaving home"
E meteu o pé na estrada, "Like a Rolling Stone..."
Nunca mais eu convidei minha menina
Para correr no meu carro...(loucura, chiclete e som)
Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
Como Poe, poeta louco americano, eu pergunto ao passarinho:
Black bird, Assum Preto, o que se faz?"
E raven never raven never raven
Assum Preto, black bird me responde: "Tudo já ficou atrás"
E raven never raven never raven
Black bird, Assum Preto, Assum Preto me responde:
'O passado nunca mais'
E precisamos todos rejuvenescer"



Belchior

Paralelas


"No corcovado quem abre os braços sou eu Copacabana esta semana o mar sou eu, como é perversa a juventude do meu coração que só entende o que é cruel e o que é paixão. E as paralelas dos pneus n'água das ruas são duas estradas nuas em que foges do que é teu. No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e grito, Grito quando o carro passa: teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu"




Belchior